"Encontrava-me a Lourdes... no momento solene, quando o Bispo que
presidia... levantou o Ostensório e enquanto fazia o sinal da cruz para
abençoar-me...
os meus lábios abriram-se instintivamente:
"Domine, si vis, potes me mundare...".
Uma
voz interior, misteriosa e bem sensível ao meu coração, respondeu:
"Não
quero... vá em paz, receberás outra graça... a tua doença será ad maiorem
Dei gloriam, e para o maior teu bem espiritual".
Desde aquele
momento encontrei-me completamente transformado: um senso de indizível
conformidade,
acompanhado duma infinita felicidade e alegria, invadiu a minha mente, o meu
coração, todo o meu ser...".
(Diário:
20-21 de agosto 1909) |